CONHEÇA AS NOVAS DESCOBERTAS DE FRUTAS NATIVAS ENCONTRADAS NAS EXPEDIÇÕES REALIZADAS ABRANGENDO O PERIODO DE JANEIRO DE 2.019 A DEZEMBRO DE 2.019.

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depois a segunda coluna

O ano de 2019 e inicio de 2020 foram marcados por estiagem longa no inverno e secas no verão por períodos de 7 a 20 dias sem chuva ne quando chovia a máxima era de 10 a 20 mm. Isso afetou muitas espécies que não produziram, mais em contrapartida outras espécies gostaram da seca e produziram.

Neste ano fizemos poucas mais significativas expedições por que tive muito trabalho com revisões para a publicação do livro colecionando frutas volume 2 (clique na foto abaixo para mais informações). Outro motivo de não fazer tantas expedições foi a seca, pois por causa dela tivemos muito trabalho em irrigar as mudas novas para não morrerem.  

Cada ano que passa vai ficando mais difícil encontrar frutas de espécies diferentes pelo fato de que a minha coleção já ultrapassa as 1.500 espécies. Mais mesmo assim as nossas matas e cerrados ainda escondem espécies raríssimas tais como o inharé-mirim (Pseudolmedia hisurta) que encontrei um único pé na floresta semidecidual de altitude no município de Angatuba – SP em fevereiro de 2.019 cuja foto das folhas está abaixo:

Folhas da face superior e abaixo da face inferior

Nós ainda não encontramos flores ou frutas da espécie mais estamos cuidando da planta na mata com adubação e poda de galhos de outras arvores ou cipós que estavam caídos ou sufocando a planta.

Nos meses de março e abril continuamos a busca por frutíferas da floresta semidecidual montana com mais de 800 m de altitude e acabamos achando outra frutifera rara que é o guamuçai amarelo (Ardisia warmingii) cuja planta é um arbusto que gosta de sombra com bordas dentada ou crenada, bastante característica. A espécie é muito rara e os frutos maduros são amarelados e com bom sabor. Abaixo foto das folhas e dos frutos:

 

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No mês de maio e junho voltamos a visitar o cerrado e conseguimos descobrir uma nova espécie de Guabiroba do campo que é um arbusto de no máximo 80 centímetros de altura com folhas arredondadas azuladas na face superior e ferrugínea na face inferior. No mês de dezembro voltamos ao local para achar as frutas e gravei um vídeo para mostrar melhor essa nova espécie de guabiroba. Clique na foto abaixo para assistir o vídeo.

Depois de bastante trabalho para finalizar o livro para impressão, voltamos para a floresta semidecidual atrás de uma pitanga-preta-quatro-costas no mês de novembro quando a encontramos com flor no final desse mês e com isso conseguimos identificar como Eugenia squamiflora (clique no nome para ver mais fotos e informações). Nesse mesmo local foi uma surpresa encontrar outra linda e rara myrtacea de pequeno porte cujos frutos são roxos azulados e também riquíssimos em antioxidantes, a rara frutífera encontrada foi a Eugenia imariensis cujas fotos estão abaixo:

 

E no mês de dezembro também voltamos a um lugar de difícil acesso para rever o raro araçá-de-anta (Psidium canum) que já aviamos encontrado anos antes mais não conseguimos identificar de imediato. Plantamos sementes, estas germinaram, plantamos mudas e quase 2 anos se passaram e a planta floresceu. A foto da muda abaixo:

 

 

Neste ano de 2.019 tivemos a alegria de saborear variadas frutas que produziram a primeira vez aqui no sitio fruta raras cujos links para ver fotos e informações alisto abaixo:

Araticum-atí (Annona spinescens)

Ingá-cabelo (Inga cabelo)

Ingá-cilindro (Inga cilíndrica)

Biribá-mirim (Annona cuspidata)

Juá do Jequitinhonha (solanum schizandrum)

 

 

Dentre outras...

 

  

Se alguém quiser mudas das espécies acima poderá fazer seu pedido pelo e-mail hnjosue1980@gmail.com ou consultar a listagem de mudas de frutas raras disponíveis, no link:

 

www.colecionandofrutas.com.br/litagemmudas.htm

 

 

 

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