PLINIA SP. MALACACHETA

 

FAMILIA DAS MYRTÁCEAE

 

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FRUTOS DA JABUTICABA MALACACHETA DE PELINHO BRANCO

FRUTOS DA JABUTICABA MALACACHETA LISTADA

ARVORE DA JABUTICABA MALACACHETA DE PELINHO BRANCO

ARVORE DA JABUTICABA MALACACHETA LISTADA

FLORES DA JABUTICABA MALACACHETA DE PELINHO BRANCO

FLORES DA JABUTICABA MALACACHETA LISTADA

FRUTOS, POLPA E SEMENTES DA JABUTICABA MALACACHETA DE PELINHO BRANCO

FRUTOS, POLPA E SEMENTES DA JABUTICABA MALACACHETA LISTADA


NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: JABUTICABA-MALACACHETA vem do nome indígena tupi Jaboté que é um tipo de botão indigna e Kava – fruto semelhante, de modo que a etimologia é “Fruto semelhante a botão”. O adjetivo malacacheta deriva-se da origem da planta!

 

ORIGEM: Encontrada com muita raridade na natureza em 2010 nas florestas do município de Malacacheta, do estado de Minas Gerais. Brasil. Essa espécie ainda não foi escrita pela ciência e temos em nossa coleção a variedade tipo chamada de Jabuticaba malacacheta listada e a variedade chamada de Jabuticaba malacacheta de pelinho branco.

Veja as fotos acima! Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Plinia

 

Características: Arvore de crescimento lento que atinge 2 a 8 m de altura, com copa cônica ou ovalada com 2,5 a 4 m de diâmetro. O tronco é liso, com diâmetro de 10 a 25 cm e normalmente duvide-se em múltiplos troncos. A casca é pálida e acinzentada e lisa, despendendo em placas laminadas muito finas e de tamanho desuniforme. Quando bem velha a casca adquire a coloração de chumbo. Os ramos terminais são notadamente esbranquiçados e glabros (sem pelos), sendo facilmente identificada por esta característica. As folhas são opostas, tem consistência membranácea (de membrana), são lanceoladas (com forma de lança), de coloração verde clara e na brotação são inicialmente róseas e depois ficam amareladas e por fim esverdeadas. A lamina mede 4,5 a 7 cm de comprimento por 1,5 a 2,2 cm de largura, e está fixada sob pecíolo (haste ou suporte) de 3 a 5 mm de comprimento. A base é arredondada e o ápice é apiculado (com ponta curta). As flores aparecem sobre os troncos secundários com diâmetro de 3 a 6 cm. As flores se formam sobre pedúnculos (haste ou suporte) muito curto, e é formada por cálice (invólucro externo) com 4 lobos desiguais, ovados e ciliados (como cílio) e pétalas brancas, medindo 6 a 9 mm quando abertas. As bagas (fruto com varias sementes) medem 1,8 a 2,2 cm de diâmetro, são esféricas, e no ápice há uma cruz esverdeada e na a casca é vilosa (coberta de pelinhos brancos) e listada; protegendo polpa ou arilo branco adocicado envolvendo de 2 a 4 sementes pequenas e rosadas.

 

Dicas para cultivo: Aprecia climas subtropicais com temperatura entre 06 a 38 graus, com índice de chuvas variando de 950 a 1.750 mm anuais e altitude variando de 450 m a 1.100 m acima do nível do mar. Suporta bem períodos de seca durante os meses de maio a agosto. Quanto ao solo aprecia terrenos argilosos e latossolos vermelhos ou roxos com alta fertilidade natural que sejam profundos e bem drenados com pH entre 4,8 a 6,0. Essa espécie é resistente a longos períodos de estiagem e também suporta geadas de até – 3 graus. Pode ser cultivada em pleno sol, e essa espécie demora de 5 a 7 anos para frutificar quando multiplicada de semente.

 

Mudas: As sementes são pequenas e oblongas (mais longa que larga) e achatadas nos pólos. São recalcitrantes (perdem o poder germinativo rapidamente) e por isso devem ser plantadas em no máximo 10 dias após limpas. Convém plantar 2 sementes diretamente em sacos individuais contendo substrato feito de 40% de terra vermelha, 40% de matéria orgânica feita de galhos e folhas trituradas e 20% de areia branca de rio A germinação ocorre em 45 a 75 dias e as mudas devem ser formadas em local com 50% de sombreamento e receber irrigação somente quando o substrato estiver quase seco. As mudas atingem 30 cm com 12 meses de idade. Essa espécie pode ser reproduzida com sucesso por estaquia ou alporque com uso de hormônio enraizador.

 

Plantando: O plantio definitivo das mudas deve ser em covas de 50 x 50 x 50 cm, preparadas com 2 meses de antecedência, misturando aos 25 cm iniciais 5 pás de matéria orgânica feita de galhos e folhas trituradas, 50 gramas de farinha de osso e 50 gramas de torta de mamona, misturando tudo muito bem. Plantar num espaçamento de 5 x 5 m e se o local for muito quente convém fazer uma cobertura para proteger a muda no primeiro ano. Veja como fazer um bom plantio clicando aqui! A melhor época de plantio é outubro a novembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada semana se não chover.

 

Cultivando: A planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se cobrir a superfície com folhas e gravetos secos e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Adubar com 6 pás de composto orgânico feita de galhos e folhas trituradas + 50 gramas de farinha de osso, + 50 gramas de torta de mamona, a partir do 2 ano após o plantio. Distribuir os nutrientes superficialmente a 10 cm do caule no inicio do mês de outubro. Essa  adubação pode ser dobrada a partir do sétimo ano e depois manter a mesma quantia anualmente.

 

Usos: Frutifica nos meses de novembro a fevereiro. Os frutos são consumidos in natura e são muito saborosos e com sabor diferente das jabuticabeiras tradicionais. Os frutos podem ser despolpados e usados para fazer sucos, geleias, licores, sorvetes, vinhos. A arvore é muito rara e precisa ser preservada, por isso recomendo sua utilização em projetos paisagísticos e em plantios de recomposição vegetal e preservação permanente. Os seus frutos alimentam a ave-fauna em geral e as flores são produtoras de néctar e pólen para as abelhas nativas.

 

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