EXOSTYLES GLABRA FAMÍLIA DAS FABACEAE |
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SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA. |
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FRUTOS MADUROS E FOLHAS |
A PRIMEIRA FLOR |
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FRUTOS POLPA E SEMENTES |
ARVORE E HELTON COLHENDO AS FRUTAS |
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FRUTAS MADURAS |
FRUTAS DESIDRATADAS |
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: GUAXIMGABA DA MATA ATLÂNTICA vem do Tupi, e significa “Fruta cheirosa e saborosa”. Também recebe o nome de Tamarindo da Mata Atlântica, alfarroba brasileira ou alfarroba do mato. .
Origem: é nativa e endêmica da floresta ombrófila densa e
sua ocorrência é rara e ocasional na natureza, sendo encontrada isoladamente
somente nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro, Brasil. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Exostyles_glabra
OBSERVAÇÕES: Espécie rara encontrada em São Vicente de Paulo, – RJ em novembro de 2.014 pelo amigo e parceiro José Deguchi Júnior. As primeiras pesquisas de cultivam mostram que a planta tem germinação lenta entre 60 a 100 dias, e o crescimento das mudas é lento. Começou a produzir a primeira vez aqui no Sitio Frutas Raras em 2023. As fotos acima foram tiradas por mim na propriedade. TEMOS MUDAS DESSA RARIDADE!
Características: Arvore médio porte, atingindo de 4 a 10 m de altura com copa
cilíndrica e arredondada e galhos ascendentes. O tronco é arredondado e um
pouco canelado (com pequenas ondulações), podendo ser único ou bifurcado, mais
sempre ereto; com coloração amarronzada, e casca áspera que solta-se em placas estreitas e
curtas, atingindo diâmetro de 10 a 30 cm de largura. Os ramos novos são
esverdeados e essa espécie é facilmente identificada pela presença de 2 estipulas (tipo de folha
modificada) de 4,4 centímetros por 7 milímetros, na base da raque (eixo
central) dos folíolos e por se observar que toda a planta é glabra (sem pelos)
como indica o nome cientifico. As folhas são compostas pinadas (semelhante a
pena) com raque (eixo central) que mede 8 a 15 cm de comprimento com 7 a 10
folíolos alternados. Os folíolos são glabros (sem pelos) em ambas as faces, com
3,2 a 6 cm de comprimento por 1 a 2,5 cm de largura;
têm forma ovada, com base atenuada, e ápice longamente acuminado (com ponta
longa), medindo 2 a 6 cm de comprimento por 1 cm de largura. As flores surgem em racemos
(tipo de cacho) de 3,5 a 9,5 cm de comprimento com 3 a 12 flores com botões
alongados e rosados, e depois de abertos tem pétalas com unha de 1,9 mm de
comprimento com androceu (órgão masculino) com 10 estames de 2,7 cm de
comprimento e gineceu (órgão feminino) com estipe de 4,2 mm de comprimento. Os
frutos são vagens retangulares, achatadas e quadriláteras nas quinas, medindo 5
a 20 cm de comprimento pos 2
a 4,4 cm de largura, com pele marrom escura quando madura protegendo polpa
carnosa envolvendo de 4 a 12 sementes com forma discoide de coloração creme.
Dicas para cultivo: Planta
de clima subtropical, mais resiste bem a geadas de até – 3
grau, e pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude;
adapta-se bem aos solos arenosos ou argilosos e vermelhos que sejam profundos,
com pH de acido a neutro e com boa quantidade de matéria orgânica dissolvida.
Pode ser plantado na sombra (demora mais para produzir) ou no sol (produz mais
rápido) e até em beiras de rios onde ocorrem inundações ocasionais.
Mudas: Sementes são arredondadas e lisas, com forma de moeda. Podem
ser armazenadas depois de despolpadas e limpas sob refrigeração
a 10 graus por até 1 ano sem perder o poder germinativo. Recomendo plantar as sementes logo que colhidas, germinam em 60 a 100
dias. Recomendo plantar 1 ou 2 sementes por
embalagem contendo substrato feito de 50% de terra vermelha, 40% de composto
de galhos e folhas
trituradas e 10% de areia de rio. As mudas atingem 30 cm com 10 a 11
meses de idade, e apreciam ambiente sombreado para formação. A frutificação
inicia-se com 8 a 10 anos, dependendo do solo e tratos culturais.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol ou
em reflorestamentos mistos, pois produzem frutos comestíveis para a fauna em
geral, alimentando catetos, iraras, graxaim, pacas, cutias, antas e quatis. No
pomar planta-se num espaçamento de 5 x 5 ou
6 x 6 m, onde as covas devem ter 50 cm de largura, altura e profundidade,
devendo misturar aos 25 cm de terra iniciais cerca de 4 a 5 pás de composto
orgânico feito de galhos
e folhas trituradas + 50 gramas de farinha de casco e chifre de boi.
Para saber como fazer um bom plantio, clique aqui.
Irrigar com 10 l de água por semana nos primeiros 2
meses.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que
nascerem na base do tronco ou que se cruzarem para o interior da copa. Adubar
com composto orgânico feito de galhos e folhas trituradas +
50 gramas de farinha de chifre e casco de boi ou farinha de osso + 50 gramas de
torta de mamona, dobrando essa quantia a partir do 6ª ano e continuar adubando
anualmente na primavera. Lembrar de distribuir
o adubo na projeção da copa com distancia do tronco igual a medida da
circunferência do mesmo.
Usos: Frutifica nos meses de outubro a dezembro. A árvore pode ser
cultivada na arborização urbana ou de praças por ter pequeno porte, não podendo
faltar na recomposição florestal, pois seus frutos alimentam pássaros e
diversos animais terrestres. Os frutos são como favas de algaroba
com sabor forte de tamarindo (sem acides) e chocolate, muito saborosos para o
consumo in natura; e as sementes não solta facilmente da polpa que tem um
rendimento de 90% em relação ao fruto. Após a retirada da semente, os frutos ou
vagens podem ser desidratados e armazenados em frascos fechados por mais de 1 ano. Os frutos desidratados podem ser consumidos in natura
no lugar de barra de cereal ou triturados e o pó usado para fazer capuchino com
leite e café ou ainda se pode ser usado pedaços na massa ou recheios de bolos e
bolachas. Os frutos dessa espécies tem propriedades
medicinais e nutricionais inclineis que precisam ser estudados! Pela farta
produção e fácil beneficiamento e conservação, essa espécie deve ser cultivada
comercialmente, como um alimento para o futuro!
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