CHEILOCLINIUM ANOMALUM

 

FAMÍLIA DAS CELESTRACEAE

 

AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO ENVOLVIDOS PARA PODER DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. SENDO ASSIM, PODERÁ COLABORAR COM O PROJETO ADQUIRINDO: NOSSAS SEMENTESNOSSAS MUDAS OU NOSSAS PUBLICAÇÕES: GUIAS FRUTAS DO MATO OU O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V. 2 TAMBÉM ACEITAMOS DOAÇÕES QUE PODERÁ NOS ESCREVER SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.DOAÇÕES QUE PODERÁ NOS ESCREVER SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.

 

 

FRUTOS MADUROS

FLORES

FRUTO VERDE ANOMALO COM OUTRA FORMA

FRUTOS, POLPA E SEMENTE

 

PLANTA

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: TAPICURÍ OU GUATAPICURÍ OU GUAPICURÍ vem do tupi guarani e a etimologia fica assim: GUA = fruta, TA –torta, PI – casca, CURI – torcida ou rugosa; ficando assim: “Fruta torta da casca rugosa”. O NOME CIENTICICO Anomalum também descreve essa característica do fruto. Também chamado de Bacuparí de cipó e Gogo de guariba.

 

ORIGEM: nativa das florestas de montanhas e da beira de rios dos biomas da Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila e Savana Amazônica, presentes nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Cheiloclinium_anomalum

 

Características: Planta trepadora, lenhosa e perene, com ramos novos subtetrangulares a achatados, velhos cilíndricos, as vezes verrucosos-lenticelados. Na faze inicial os ramos novos tomam a forma de gavinhas, se enrolando para dar apóio a planta que cresce mais de 10 m sobre grandes arvores na floresta. As folhas são simples, cartáceas (com textura de cartolina), medindo 7 a 10 cm de comprimento por 2,2 a 4,6 cm de largura e são facilmente identificadas por se observar a margem as margens crenuladas (com dentinhos espaçados). As inflorescências nascem em dicásios compostos, (cachos em pares)  axilares, multifloras, pedúnculos (cabinhos) de 2-7 milímetros  que emergem das ponteiras dos ramos, contendo 7 a 28 flores minúsculas, de cor creme com 2 bractéolas (tipo de folha modificada) na base, com sépalas triangulares e com 5 estames (órgão masculino) alargado na base, com ovário (parte que se transforma em fruto) com 5 lojas e estigma (órgão feminino) com 5 lobos. Os frutos são bagas oblongas (mais longa que larga), globosas ou achatadas de 2 a 4,2 cm de comprimento por 2,3 a 3,8 cm de largura com casca alaranjada abrigando 2 a 8 sementes de 1,2 a 1,5 cm de comprimento por 4 a 7 mm de largura, envolvidas por polpa alaranjada doce e saborosa.

 

Dicas para cultivo: A planta é resistente a geadas de até – 3 graus e a secas de 3 a 5 meses. É bom cultivá-la em lugares altos (altitude maior que 600 m); o solo deve ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho) e rico em matéria orgânica. A muda precisa de sombreamento  no primeiro ano para sobreviver, pode ser cultivada em latada, porem na natureza a planta cresce sobre 2 arvores companheiras de longa durabilidade como o guatambu (aspidosperma polyneuron) por exemplo. Plantar 2 plantas embaixo da copa dessas arvores, distanciadas a 2 m do tronco e com 4 m de distancia entre si. Providenciar uma taquara que leve os ramos até a copa da arvore. Para cultivar em latada, precisa fazer uma parreira construída com o uso de 6 mourões ou poste de concreto que tenham 2,20 m de comprimento. Os mesmos serão fincados numa distancia de 2,5 m de largura entre filas e 3 m entre mourões. As covas para se fincar os mourões devem ter 60 cm de profundidade de moto que sobre 1,60 na altura, aonde na cabeça dos mourões deve ser amarrados e pregados arames que vão tutorar os galhos trepadores. Depois que os arames das bordas e centrais forem bem fixados, deve-se fazer uma malha passando arames nº 18 a 40 cm de distancia no sentido do comprimento e largura, dando uma volta ao cruzarem entre si. Depois de pronta a parreira, chegou a hora do plantio que deve ser feito em novembro a dezembro, ocasião em que se deve fincar uma taquara que leve o cipó até a rede de arames. A medida que o cipó crescer esse deve ser amarado até que alcance os arames.

 

Mudas: As sementes são de cor creme e cilíndricas e conservam o poder germinativo por até 5 meses se guardadas em recipiente umedecido. Germinam em 60 a 90 dias, se plantas em substrato feito de 50% de terra vermelha e 40 % de matéria orgânica feita de galhos e folhas trituradas e 10% de areia de rio. As mudas atingem 30 cm com 12 meses no viveiro. Após o plantio crescem lentamente até o 2 ano, depois soltam galhos longos e a partir daí crescem mais rápido. As plantas iniciam frutificação com 2 a 3 anos após o plantio.

 

Plantando: As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e ser preenchidas por se misturar aos 25 cm de terra iniciais cerca de 4 a 5 pás de composto orgânico bem curtido + 50 gramas de farinha de casco e chifre de boi. Para saber como fazer um bom plantio, clique aqui. Espaçamento 4  x 4 m entre covas. A irrigação deve ser feita a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada. Melhor época de plantio é de outubro a dezembro.

 

Cultivando: Deve-se observar o crescimento dos galhos e providenciar suporte para que atinjam a copa da arvore, no inicio é bom amarrar os cipós até que se prendam com o passar do tempo. Adubar com composto orgânico feito de galhos e folhas triturados + 50 gramas de farinha de chifre e casco de boi dobrando essa quantia a partir do 6ª ano e continuar adubando anualmente na primavera. Lembrar de distribuir o adubo na projeção da copa com distancia do tronco igual a medida da circunferência do mesmo.

Usos: Frutifica de novembro a dezembro e de março a maio. Os frutos são consumidos in natura e tem sabor delicado e muito agradável, e as sementes depois de secas podem ser consumidas como amêndoas ou torradas e asadas como amendoim. As flores são melíferas e muito procuradas por abelhas nativas sem ferrão. A planta não pode faltar em projetos de reflorestamento pois seus frutos alimentam diversas espécies de animais.

 

Consulte-nos pelo e-mail hnjosue1980@gmail.com ou veja assista os vídeos no nosso canal em: https://www.youtube.com/@colecionandofrutas/videos

Ou – acompanhe-nos no Facebook Ou no Instagran: https://www.instagram.com/projeto_colecionandofrutas/

 

 Voltar para Frutas do mato  ou    Voltara para celestraceae