TRICHILIA
CATIGUA FAMILIA DAS MELIACEAE |
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FRUTO, POLPA E SEMENTES |
NOME INDIGENA: CATIGUÁ vem do guarani e significa “fruta que arrebenta ou se abre” isso é verdade, porque o fruto é uma cápsula que se parte ao meio e expõe o arilo carnoso vermelho. Também recebe o nome de Cedrinho e Passarinheira pelo fato de atrair muitas espécies de pássaros.
Origem: Encontrado nas florestas semideciduais
em encostas úmidas e na beira de riachos; presentes nos estados de Minas
Gerais, Espírito Santo, rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Trichilia_catigua
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Observações: Espécie rara descoberta em nossas expedições pelos restos remanescentes da Floresta semidecidua em novembro de 2.012.
Características: Arvoreta de 3 a 5 m de altura tanto em pleno sol ou na sombra. A literatura diz que a espécie é dióica, mais todos os exemplares localizados são muito produtivos e creio eu que a espécie é monóica (com flores masculinas e femininas na mesma planta). A planta tem copa alongada, cilíndrica e densa e o tronco é pequeno, cilíndrico, curto e na maioria das vezes ramificado e de coloração esverdeada com 10 a 20 diâmetro. Os ramos jovens são pubescentes (cobertos de minúsculos pelos brancos) e lenticelados (com glândulas de trocas gasosas). As folhas são compostas, pinsadas (como penas), alternas, com raque ou eixo central de 5 a 16 cm de comprimento com 7 a 12 folíolos alternos, com peciólulo de 3 a 6 mm de comprimento. Os folíolos jovens na brotação tem coloração marrom avermelhado e são oblanceolados (com forma de lança invertida) medindo 4,5 a 9 cm de comprimento por 1,3 a 3 cm de largura. Essa espécie é facilmente identificada por ter nervuras vilosas (com pelos densos) na face inferior). As flores surgem em fascículos (pequeno feixe) ou em racemos (pequeno cacho) na axila das folhas ou entrenós. Cada flor mede 0,3 a 0,4 cm de diâmetro quando aberta e tem a coloração amarelo escuro. Os frutos são cápsulas ovóides, deiscente (que se abrem) de 1,5 a 2,2 cm de comprimento por 1 a 1,5 cm de largura; ficando RSA avermelhado quando maduro, expondo arilo carnoso envolvendo 1 ou 2 sementes pequenas, de cor verde e cilíndricas.
Dicas para cultivo: É de fácil adaptação aos mais variados tipos de solo e climas, e por isso pode ser cultivado em todo o território brasileiro. Aprecia temperaturas medias de 10 a 28 graus para uma boa safra de frutos, embora seja resistente a quedas bruscas de temperatura de até -3 graus no Rio Grande do Sul, sendo indiferente a máximas de 43 graus quando cultivada no Nordeste e na Amazônia. Pode ser cultivado em solos argilosos de áreas inundáveis (plintossolo), em terra roxa ou vermelha de alta fertilidade (nitossolo ou latossolo) e solos brancos ou arenosos de rápida drenagem (argissolo); estes devem ter pH entre 4,5 a 7,0, sendo o nível de 6,0 ideal para produção de frutos mais doces. As chuvas devem ser bem distribuídas e com uma estação seca de pelo menos 90 dias. Começa a frutificar com 3 a 4 anos após o plantio.
Mudas: As sementes são alongadas, verdes e recalcitrantes (perdem o poder germinativo rapidamente), por isso devem ser plantadas (escolher sempre as maiores) logo que retiradas da polpa. O substrato de germinação deve conter 300 gramas de calcário para 100 litros de terra de superfície + 50 % de matéria orgânica bem curtida. As sementes germinam com 25 a 60 dias, com índice de germinação de 80%. As mudinhas podem ser transplantadas com 10 cm, em sacos de 22 cm de altura e 7 cm de diâmetro contendo substrato enriquecido com 40% de matéria orgânica bem curtida, 40% de terra vermelha e 20% de areia de rio. Após o transplante as mudas devem ficar em sombreamento de 50% até atingirem 35 cm, quando devem ser transferidas para o sol pleno. As mudas crescem rapidamente, atingindo 40 cm aos 8 a 9 meses de vida, quando já podem ser plantadas no local definitivo.
Plantando: O espaçamento em pleno sol é de 5 x 5 m e na sombra deve ser de no 3 x 3 m entre plantas. As covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e ser preparadas com 3 meses de antecedência, adicionando aos 30 cm da terra da superfície 4 kg de composto orgânico bem curtido, 50g de farinha de osso e 1 kg de cinzas de madeira que tem potássio e beneficiará o crescimento. O plantio deve ser feito no inicio das chuvas em setembro e outubro. Nos primeiros 3 meses convém fazer uma irrigação com 10 l de água a cada 15 dias se faltar chuva.
Cultivando: Não é exigente a irrigações frequentes, mais requer que a coroa de onde foi plantada tenha cerca de 10 cm de cobertura morta (capim seco) para manter a umidade. Fazer podas de limpeza e formação no inverno eliminando os ramos que brotarem na base do tronco e os galhos cruzados ou voltados para o interior da copa. A adubação é feita com 500 g de cinza ou 150 g de cloreto de potássio no inicio da floração beneficia a circulação da seiva da planta e evita as pipocas ou bolhas na casca do fruto. Nos meses de novembro faz-se a adubação orgânica de 6 kg de composto orgânico bem curtido, abrindo-se valas de 06 cm de largura, 30 cm de profundidade e 1 m de comprimento na projeção da copa.
Usos: Frutifica nos meses de Novembro a Fevereiro. Os frutos que se abrem na arvore são muito doces e tem arilo carnoso com gosto que lembra morango com laranja. A cor vermelho escuro intenso indica que contem propriedades antioxidantes, sendo ótimos para o consumo in natura. A Arvore é ótima para se cultivar como ornamental e na arborização urbana, não podendo faltar no seu pomar doméstico, pois é a segunda espécie que mais pássaros atraem, ficando atrás apenas da Fruta de Sabiá; devendo também estar presente em projetos de revegetação permanente.
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