PSIDIUM POHLIANUM

 

FAMÍLIA DAS MYRTACEAE

 

AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO ENVOLVIDOS PARA PODER DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA FORMA APRECIAREMOS SUA COLABORAÇÃO EM ADQUIRIR OS GUIAS FRUTAS DO MATO OU O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V. 2 PARA AJUDAR A MANTER O PROJETO, OU TAMBÉM ACEITAMOS DOAÇÕES QUE PODERÁ NOS ESCREVER SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.  

 

 

Planta

Tronco

Frutos

Frutos e sementes

 

NOMENCLARUTA E SIGNIFICADO: ARAÇÁ-DE-tronco-cascudo vem das palavras do tupi Guarani: ARÁ-Fruta + eçá - olhos, referindo-se as sépalas persistentes que parecem formarem cílios. Também recebe os nomes: Araçá peroba, Araçá de inverno e Araçá cascudo.

 

ORIGEM: Espécie bastante rara e ocasional aparescendo nos cerrados de campos sujos e em formações mais abertas presentes nos estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo, Brasil. 

Mais informações no link: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB19894

 

OBSERVAÇÕES: espécie ainda bem controvérsa entre especialistas quanto a seu nome correto e identidade taxonômica. Alguns acham que é apenas um sinônimo de Psidium laruotteanum, mais difere bastante quanto ao tamanho da planta e das folhas; podendo ser uma variedade deste. No momento manterei o nome do cabeçalho desta pagina.

 

Características: É arbusto de 1,5 a 4 metros de altura composta de muitos ramos prostrados em direção ao solo. O tronco é tortuoso, quebradiço, com casca castanho amarronzado com casca suberosa e fendida no sentido longitudinal. Os brotos jovens ajudam a identificar a espécie por serem tomentosos (coberto de lanugem) e prateados. As folhas são simples, opostas, tomentosas (cobertas de lanugem) e coriáceas (com consistência de couro), tem forma oblonga (mais longa que larga), mede 7 a 10 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura, a margem é levemente retusa (enrolada), a base é obtusa e o ápice podem ser arredondados ou apiculados (com ponta curta). O pecíolo (haste que prende a folha) mede 5 a 8 mm de comprimento e é piloso (coberto de pelos). As flores nascem solitárias ou em dicásios (grupos de três flores) nas axilas das folhas e são hermafroditas, de cálice (invólucro externo) com 5 sépalas oblongas (mais longa que larga) de 0,8 mm de comprimento e levemente tomentosas (coberta de lanugem). A corola (invólucro interno) tem 5 pétalas brancas, arredondadas com forma de concha, medindo 8 mm de comprimento. A fruta é uma baga globosa de casca fina e amarelada de até 3 cm de diâmetro, com carne de até 4 mm de espessura, envolvendo polpa amarela gelatinosa e acidulada, envolvendo muitas sementes triangulares de 2 mm de espessura.

 

Dicas para cultivo: É planta de crescimento lento, é de difícil cultivo (por causa das sementes difíceis de nascer). A planta aprecia solos vermelhos ou arenosos e profundos, com pH em torno de 5,5 e que drenem rapidamente a água das chuvas. Aprecia altitudes entre 300 a 1.000 metros acima do nível do mar, não desenvolvendo bem em baixas altitudes. Aprecia temperaturas medias de 22 a 27º, tolerando geadas de até - 3º negativos, suportando períodos de secas de até 6 meses.

 

Mudas: Suas sementes são meio quadrangulares, com coloração amarelada e ortodoxas (com casca dura e que conservam poder germinativo por mais de 1 ano). Convém plantar 2 ou 3 sementes diretamente em saquinhos individuais contendo substrato feito de 40% de terra vermelha e 30% de matéria orgânica e 30% de areia. Germinam de 90 a 120 dias e as mudas atingirem 15 cm de altura em 9 a 10 meses após a germinação. É melhor formar as mudas em pleno sol com irrigação dia sim dia não. Essa espécie também pode ser propagada vegetativamente por estacas da raiz.

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol num espaçamento 4 ou 4 m; em covas que devem ter 50 cm de largura, profundidade e altura. Deve-se misturar com os 30 cm de solo fértil iniciais, 2 pás de areia saibro + 5 pás de esterco bem curtido, 300 g de calcário e 500 g g de cinza de madeira. Deixar curtir por 2 meses e fazer o plantio entre outubro a dezembro. Depois é só irrigar 10 l de água após o plantio e uma vez por mês se não chover. Para plantar no vaso (de 50 cm de altura por 40 cm de largura) deve ser usado terra vermelha e a mesma mistura indicada acima, tomando o cuidado apenas de colocar uns 4 cm de pedra no fundo do vaso para ocorrer uma drenagem rápida.

 

Cultivando: A planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se fazer capinas periódicas para que o mato não sufoque a planta. Fazer apenas podas de formação eliminando os ramos que nascerem na base do tronco e os galhos voltados para baixo ou para o interior da copa. Adubar com composto orgânico, pode ser 2 pás de cama de frango + 30 g. de N-P-K 10-10-10 distribuídos em círculos à 5 cm de profundidade e distanciados 15 cm do caule.

 

Usos: Frutifica de dezembro a Abril. Os frutos podem ser consumidos in natura apesar de serem um pouco acidulados. Os frutos podem ser utilizados para fazer doces semelhantes a goiabada, geleias, sorvetes e sucos refrescantes. A planta é ornamental e de linda beleza podendo ser cultivada em jardins e parques. Na medicina popular a raiz é usada como diurética e anti-diarréica, as folhas são adstringentes, e também fornecem matéria tintorial.

 

Consulte-nos pelo e-mail hnjosue1980@gmail.com  ou veja nosso catalogo de mudas disponíveis clicando aqui.  acompanhe-nos no Facebook

  

Voltar para Frutas do mato ou Voltar para família das Myrtaceae

 

.