PSIDIUM CATTLEIANUM e
VARIEDADES FAMÍLIA
DAS MYRTACEAE |
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ARVORE DE ARAÇÁ ALONGADO DO ANESTOR Psidium cattleyanum var. variabile |
araçá amarelo açú de folhas grandes Psisium cattleyanum var. robusta
-FLORES |
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FLORES DE ARAÇÁ ALONGADO DO ANESTOR Psidium cattleyanum var. variabile |
ARAÇÁ ALONGADO DO ANESTOR Psidium cattleyanum var. variabile |
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Araçá amarelo (Psidium cattleyanum forma típica) |
Frutos Abertos ao meio de Psidium cattleyanum forma típica |
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Flores de araçá morango ou vermelho Psidium cattleyanum var. purpureum |
Frutos de araçá morango ou vermelho Psidium cattleyanum var. purpureum |
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araçá
amarelo açú de folhas grandes Psisium cattleyanum var. robusta |
araçá
amarelo açú de folhas grandes Psisium cattleyanum var. robusta |
NOMENCLARUTA E SIGNIFICADO: ARAÇÁ AMAREO vem das palavras do tupi Guarani: ARÁ-Fruta + eçá - olhos, referindo-se as sépalas persistentes que parecem formarem cílios. Também recebe os nomes: Araçá amarelo, Araçá vermelho, Araçá de coroa, Araçá do brejo, Araçá doce, Araçá do campo, Araçá de comer, Araçá da praia, Araçá morando (Por causa do fruto de cor vermelha), Goiabinha e Goiaba do Ipiranga.
ORIGEM: Espécie endêmica da
Mata Atlântica que ocorre desde o sul da Bahia até o estado do Rio Grande do Sul,
no Brasil, aparecendo principalmente nas cabeceiras de várzeas e nascentes de
ribeirões e nas cerras de altitude onde o solo é bastante úmido,
Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Psidium_cattleyanum
OBSERVAÇÕES: Existem ALGUMAS variedades naturais: uma
com frutos vermelhos chamada cientificamente de Psidium
cattleyanum var. purpureum mais comum na restinga do RS. OUTRA
com frutos amarelos chamada cientificamente de Psidium
cattleyanum forma típica encontrada em
praticamente em toda região sul e sudeste sempre em beira de brejos. E a partir
desta forma, o pesquisador Ayrton Raseira da Embrapa de Clima Temperado de
Pelotas, RS, lançou a variedade Ya-cy (lua em tupi)
cuja planta começa a frutificar com 18 meses no campo e o fruto pode pesar até
40 gramas. E ainda existe a FORMA ALONGADA, chamada cientificamente de Psidium cattleyanum var. variabile que foi encontrada
pelo grande amigo e colecionador Anestor Mezzomo (in memória) que homenageio
chamando essa variedade e ARAÇÁ ALONGADO DO ANESTOR. Outra forma descoberta é o
araçá amarelo açú de folhas grandes que chamo de Psisium cattleyanum variedade
robusta, cujas fotos estão acima.
Características: É um arbusto de 2,5 a 4 m de altura, chegando com muita raridade aos 7 a 8 m de altura quando em clareiras no meio da mata. A copa é arredondada, irregular e rala atingindo o dobro da altura da planta. O tronco é tortuoso, com ritidoma liso brilhante e acinzentado, e uma vez por ano a casca se desprende em laminas papiráceas (como tiras de papel), mostrando a casca interna que é esverdeada e passa a ter coloração alaranjada e por fim acinzentada. Os ramos jovens são glabros (sem pelos) ou raramente pebérulo (com pelinhos pequenos e eretos). As folhas são simples, opostas, coriaceas, e obovadas (com forma de ovo invertido, com a parte larga no ápice), fixada por pecíolo (haste ou suporte) de 4 a 12 mm de comprimento. O limbo (tecido foliar) mede 4 a 9 cm de comprimento por 2 a 5,5 cm de largura. A base é aguda ou cuneiforme (com forma de cuia) e o ápice é atenuado, obtuso, ou seja, é suavemente arredondado. A flor aberta é branca, fragrante e mede 2 cm de diâmetro, sendo formada por cálice (invólucro externo) com 4 a 5 lobos ou recortes na forma de dentes côncavos que se rompem na antese. A corola é formada por 4 ou 5 pétalas brancas e obovadas de 7 a 8 mm de comprimento que se misturam com os estames.Os frutos são bagas subemisféricas (que é quase redonda) de 3 a 4,6 cm de diâmetro com casca amarela ou vermelha a depender da variedade, tendo no ápice uma coroa aprofundada com 4 sépalas persistentes. A polpa é branca ou arroxeada, doce com um fundo levemente acido, envolvendo 50 a 110 sementes aplainadas, reniformes ( com forma de rim) e de cor creme.
Dicas para cultivo: É de fácil cultivo,
pois se adapta a diversos tipos de clima e solo. Pode ser cultivada desde o
nível do mar até 2.000 m de altitude como se dá no Equador onde essa espécie é
bastante produtiva também. Os índices de chuvas podem variar de 1.200 a 3.100
mm anuais, com a umidade do ar variando de 75 a 85%. Os solos que essa espécie
prefere são: os cambissolos (arenosos e ricos em
matéria orgânica, planossolos (terras de planícies do
Rio Grande do sul), latossolo (terra vermelha ou
terra amarelada) ou qualquer terreno que tenham as mesmas características de
serem bem drenados, profundos e com boa fertilidade natural e tenham pH variando de 4,5 a 6,2. O Araçá amarelo é resistente a
mínimas de até - 4 graus e a períodos de seca, suportando um breve período de encharcamento do solo.
Mudas: Suas sementes pequenas e devem ser colhidas
de frutos maduros e lavadas em água corrente sobre uma peneira, devendo essas serem secas ao sol por 4 horas. Depois de limpas e secas as
sementes podem ser armazenadas por até 2 anos em
embalagens escura, mantendo 60% de seu poder germinativo. Normalmente as
sementes devem ser semeadas logo após beneficiadas em sementeira ou saquinhos
individuais de 17 por 22 cm, contendo o seguinte substrato: 1
parte de terra vermelha de superfície peneirada, 1 parte de húmus de minhoca ou
composto orgânico bem curtido e 1 parte de casca de pinus triturada e
peneirada. Após os ingredientes serem misturados preencha as embalagens e cubra
as (2 a 4) sementes com 1 cm de substrato. A irrigação
deve ser feita todos os dias e a germinação é quase 100% e ocorre em 25 a 35
dias. Se for semeada em sementeira as mudas devem ser repicadas para embalagens
individuais quando estiverem com 10 cm de altura. Após o transplante as mudas
devem ficar em local sombreado por 3 meses e ser
irrigadas generosamente até o pleno pegamento. As
mudas atingem 60 cm de altura com 9 a 10 meses após a semeadura, quando já
podem ser plantadas em local definitivo.
Plantando: Recomendo
que seja plantada a pleno sol num espaçamento 5 x
Cultivando: A planta cresce rapidamente e
não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se fazer capinas periódicas para
que o mato não sufoque a planta. Fazer apenas podas de formação eliminando os
ramos que nascerem na base do tronco e os galhos voltados para baixo ou para o
interior da copa. Adubar com composto orgânico, pode ser 2 pás de cama de frango +
Usos: Frutifica
em novembro e dezembro, em fevereiro e
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