POUTERIA GRANDIFLORA
FAMILIA DAS SAPOTACEAE |
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FRUTOS MADUROS |
ARVORE E FRUTOS AMADURESCENDO |
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FLORES |
FRUTOS E PÓLPA |
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TRONCO DE ARVORE ADULTA |
BASE DO TRONCO |
NOME INDIGENA: CUTITI-TUBA ou GOITI-TUBA vem do Tupi, cuja etimológica e significado ainda não descobrimos. Também chamado de Bapeba da praia ou Bapeba da montanha, Jaqueira brava e Bolacha de macaco.
Origem: Essa espécie ocorre é endêmica do Brasil, e pode ser encontrada na mata atlântica de maior altitude em Minas Gerais e na floresta de restinga dos restados da Bahia até o Rio de Janeiro, Brasil. Mais informações em: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Pouteria_grandiflora
OBSERVAÇÕES: Espécie rara dentre as sapotáceas, e como o nome cientifico indica é uma deste gênero que tem as maiores flores. É de recente introdução e cultivo aqui no Sitio Frutas Raras e tem desenvolvido bem nas condições subtropicais e resistindo bem as baixas temperaturas! As fotos acima foram cedidas pelo amigo Paulo Humberto Reichelm dos Santos que encontrou a espécie no município de Aimorés, Minas Gerais
Características: Arvore de médio porte crescendo por até 6 m de altura quando cultivada e na mata pode ultrapassar os 15 m de altura. Tem copa globosa e caducifólia (perde grande parte das folhas no inverno), e tronco acanelado (com canaletas e ondas ou curvas) de casca lisa, um pouco áspera de cor castanho claro ou pardacenta a creme. O caule pode atingir 10 a 40 centímetros de diâmetro. Os ramos jovens são pilosos tornando-se glabros quando adultos e as folhas nascem espiraladas nos ramos. A lamina foliar é oblanceolala (estreita na base e ovalada no ápice), coriácea (rija como couro), medindo 10 a 21 cm de comprimento por 3,5 a 7 cm de largura com base obtusa ou cuneada e ápice agudo ou obtuso, sob pecíolo de 1,5 a 3 cm de comprimento e cilíndrico e bão canaliculado. As flores surgem em cimeiras axilares (cacho piramidal) com 1 a 7 flores de cor verde pálido e aromáticas com 7 mm a 13 mm de comprimento e notadamente pilosas; com cálice com 4 sépalas, as externas menores que as internas sendo as sépalas externas medindo 2.8- 4 mm de comprimento e sépalas internas medindo 6- 4 mm de comprimento, ovadas ou elípticas, pilosas na face externa, ápice arredondado e margens sinuosas. Os frutos são globosos e achatados nos pelos e são puberulentos (cobertos de pó e pelos) quando verdes, tornando-se glabros (sem pelos) quando maduros. Estes medem 4,5 a 8 cm de diâmetro por 5 a 7 cm de altura, tem polpa carnosa, pastosa e farinácea com bom sabor. E as sementes são grandes em numero de 2 a 6 por fruto, medindo 2,7 a 4,2 cm de comprimento.
Dicas para cultivo: Adapta-se a qualquer tipo de clima e solo que deve ser profundo, do tipo arenoso e com pH acido ou neutro. Deve evitar o plantio apenas climas temperados com grande incidência de geadas. Suporta geadas ocasionais de até -3 grau. Pode ser cultivada em qualquer altitude, desde que a umidade do ar fique entre 40% a 70%. Começa a frutificar com 3 a 4 anos dependendo dos tratos culturais.
Mudas: As sementes limpas podem ser armazenadas por 12 meses dentro de sacos plásticos e no escuro, sem perder o poder de germinação. A semeadura deve ser feita colocando 1 semente diretamente em saquinhos individuais contendo substrato com 50 % de terra vermelha + 40% de matéria orgânica e 10 % de areia branca e deixados em ambiente sombreado, onde a umidade é mantida, mais nunca se deve deixar encharcar. Para acelerar a germinação convém quebrar e retirar a casca marrom, assim germinam em 60 a 80 dias. As sementes plantadas com a casca germinam em 60 a 300 dias paulatinamente. A porcentagem de germinação é baixa e fica entre 65 a 80%. Os saquinhos depois de semeados devem ficar em pleno sol e receber irrigação diária.
Plantando: Em pleno sol ou na sombra com boa luminosidade, em pomares, em jardins botânicos ou em coleções de recursos genéticos por ser espécie rara. Plantar com espaçamento de 5 a 7 m, em solos de terra vermelha ou arenosos, que sejam úmidos e profundos, com pH entre 4,5 a 6,8. As covas devem ter 50 cm de largura, altura e profundidade. Misture 4 a 5 pás de matéria orgânica decomposta de origem vegetal + 50 gramas de farinha de osso e 50 gramas de torta de mamona nos 25 cm da terra da superfície e deixe curtir por pelo menos 1 mês antes do plantio. Pode ser cultivada desde o nível do mar até a 1.200 m com temperaturas anuais de 8 a 40 graus. Plantar de out a dez e irrigar com 10 l de agua, uma vez por semana se não chover.
Cultivando: Tem crescimento moderado, atingindo 1 m com 15 a 20 meses após o plantio. Fazer apenas podas de formação eliminando os ramos que nascerem na base do tronco e os galhos voltados para baixo ou para o interior da copa. Adubar com composto orgânico, pode ser 2 pás + 50 gramas de farinha de chifre ou de osso até o oitavo ano de idade, a partir do nono ano, coloca-se o dobro na hora da adubação. Distribuir e distanciados 10 cm do caule. É uma espécie bem resistente a pragas e doenças.
Usos: Os frutos alimentam amadurecem nos meses de julho a agosto e podem ser colhidos da arvore com cor verde amarelada e já com a superfície glabra (sem pelos) e esperar alguns dias até ficar bem amarelo ou a polpa amolecer. A polpa é muito espessa e farinhosa, solta fácil da semente e tem sabor muito agradável. O fruto pode ser despolpado; podendo a polpa ser congelada para uso futuro ou usada imediatamente para fazer sucos, batidas, sorvetes, mousses e pudins. Pela qualidade dos frutos essa espécie merece maior atenção de todos e tem grande potencial para cultivo comercial para se fabricar vários tipos de alimentos!
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