PERITASSA CAMPESTRIS FAMÍLIA
DAS CELESTRACEAS |
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FRUTAS MADURAS |
FRUTAS, POLPA E SEMENTES |
NOME INDIGENA: CAPICURÚ vem do tupi guarani e significa “erva que dá fruto com casca ou pele enrugada”. Também recebe os nomes de: Bacupari rasteiro, Bacuparizinho do Campo, Manguinha do Campo e Saputá de moita.
Origem: Existem 9 espécies do gênero Peritassa
no Brasil e a espécie apresentada aqui é nativa dos cerrados de campo ralo,
limpo e do cerradão; ocorrendo na Bahia, Distrito federal, Goiás, Mato grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, Brasil. Veja mais
informações no link:
http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Peritassa_campestris
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ACESSANDO O LINK:
https://www.youtube.com/watch?v=S2Yb4wIBIes
Características: É um arbusto hermafrodita de até 1,70 de altura com ramos glabros (sem pelos) contendo folhas opostas e simples de consistência cartácea (como cartolina), medindo 2 a 3,5 cm de largura por 5 a 14 cm de comprimento, com pecíolo ou haste de 0,4 a 1cm de comprimento. A folha tem forma oblanceolada (com forma de lança invertida, com base estreita e ponta mais larga), a margem é inteira no terço basal e levemente serreada no restante do limbo ou tecido foliar. A inflorescência é uma cimeira (tipo de inflorescência que tem forma de pirâmide e acaba com uma flor) emergem dos desfolhados, rente ao ramo de maneira apendiculada (com apêndices ou outros ramos surgindo do mesmo eixo da inflorescência) contendo 10 a 50 flores de 2 a 3 mm de comprimento, com 5 sépalas carnosas e livres e corola (invólucro interno) com 5 pétalas amarelas. O fruto é uma baga alaranjada redonda ou piriforme (com forma de pêra) de 2,5 a 4,5 cm de diâmetro, pesando de 4 a 20 gramas, de casca grossa e enrugada quando verde e amarelada quando madura, envolvendo uma polpa carnosa translúcida e adocicada que envolve 1 a 5 sementes.
Dicas para cultivo: Planta subtropical de crescimento lento e que resiste a geadas de até – 3 grau, e a secas de mais de 5 meses sem chuvas. Pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se a solos de preferência arenoso, bem drenado e com pH acido (4,4 a 5,5). Também pode ser cultivada em vasos com altura superior a 50 cm, e 40 cm de diâmetro, contendo 30% de areia, 30% de terra vermelha e 40% de matéria orgânica ou húmus de minhoca. Não se deve esquecer de por 5 cm de pedra no fundo do vaso para haver uma rápida drenagem da água. Na natureza a planta rebrota vigorosamente na primavera, após roçadas ou queimadas.
Mudas: As sementes são castanhas claras, medindo 0,8 a 1 cm de comprimento com altura e formado diferenciado, pesando cerca de 1 grama. Recomendo que seja semeada logo que despolpada, diretamente em saquinhos individuais contendo substrato feito de 40% de areia saibro, 40% de matéria orgânica curtida e 20% de terra vermelha. As sementes germinam em 30 a 60 dias, e as plântulas tem crescimento lendo, pois investem mais no sistema radicular; por isso devem ser plantadas com 10 a 15 meses de idade quando terão o tamanho médio de 10 cm de altura. Formar as plantas em pleno sol.
Plantando: Deve ser plantado a pleno sol num espaçamento 2 m entre plantas e 3 m entre linhas. As covas devem ser profundas com 50 cm de fundura e 50 cm de largura e 50 cm de comprimento. Ao fazer a cova reserve os 30 cm de solo fértil inicial para ser misturado com 4 a 5 pás de esterco bem curtido e 3 a 4 pás de areia saibro caso o solo não seja arenoso. Melhor época de plantio é de outubro a dezembro. Após o plantio, irrigar com 10 l de água por semana nos primeiros 2 meses.
Cultivando: Não é necessário fazer podas em função do pequeno porte. A capina se faz necessária, pois o mato impede o desenvolvimento da planta, principalmente o capim branquearia que produz toxinas no solo e pode causar a morte da planta. Adubar com composto orgânico, pode ser 500 g de composto orgânico + 10 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a partir do 3ª ano.
Usos: Frutifica nos meses de Janeiro a Abril. Os frutos têm
sabor de Bacupari com Manga e são ótimos para serem consumidos in natura. Os
frutos podem ser despolpados e a polpa utilizada para fazer sucos e sorvetes. A
planta não deve faltar em projetos de recuperação do cerrado pois a planta
produz alimento para ave-fauna em geral.
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