MONSTERA PRAETERMISSA

 

FAMÍLIA DAS ARACEAS

 

 

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INFLORESCENCIA E FRUTOS AMADURESCENDO

PLANTA CULTIVADA NO CAULE DO COCO JERIVÁ

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: IMBÉ vem do tupi guarani, mais o significado não foi descoberto, mais possivelmente se refira as fibras fortes fabricadas com as raízes dessa espécie. Também recebe o nome de Banana de mico, ou Banana de macaco e o nome como planta ornamental é Costela de Adão.

 

ORIGEM: Planta epífita (nasce sobre arvores) ou terrestre que ocorre na maior parte do Brasil, principalmente no bioma da mata atlântica na floresta ombrófila densa e na floresta tropical amazônica, sempre perto de ambientes úmidos e sombrios. Mais informações no link:  http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Monstera_praetermissa

 

OBSERVAÇÕES: Espécie encontrada em nossas expedições na mata atlântica no ano de 2.015, e cultivada através de estaca, e começou a produzir aqui em 2018.

 

CARACTERISTICAS: O Imbé é uma trepadeira herbácea e robusta e de crescimento rápidp, que pode esparramar pelo solo ou crescendo no tronco de arvores ou paredes úmidas atingindo até 10 metros de altura. As folhas nascem dos talos ou cipós cilíndricos com 1 cm a 2.5 cm de diâmetro que produzem numerosas raízes aéreas e fibrosas que atingem o chão. As folhas são grandes ovado elípticas (alongadas), assimétricas (com um lado da lamina mais largo) e medem 17 cm a 35 cm de comprimento por 6 cm a 15 cm de largura, sob pecíolos (haste ou suporte) de 10 a 16 cm de comprimento e nitidamente caniculado (com canaleta). A lamina foliar é sempre fenestra (com cortes ou aberturas no meio da lamina), algumas vezes chegando as margens da lamina. A base é cuneada (forma de cunha) e o ápice acuminado (com ponta longa). A inflorescência nasce nas exilas das folhas terminais em pedicelo (haste ou suporte) de 3 a 8 cm de comprimento por até 1,4 mm de diâmetro, com uma bráctea ( folha modificada) espessa, de cor creme esbranquiçada que envolve uma espádice (espiga com eixo carnoso) com flores diclinas (dos dois sexos: masculinas e femininas) e quase imperceptíveis. A infrutescência imatura mede 6 a 11 cm por 2 a 3 cm, com  fruticulos compostos, e quando maduros medem 0,7 a 1,1 cm por 0,6 a 0,9 cm, com coloração alaranjada. Essa espécie pode ser facilmente identificada por se observar a bainha decídua e a lâmina foliar mesmo jovem já fenestrada, com estas atingindo a margem.

 

Dicas para cultivo: Planta subtropical, e bem resiste a seca de até 4 a 5 meses e a geadas de até – 3 grau, podendo ser cultivada tanto na sombra ou em locais onde pegue o sol da manhã, sempre sobre troncos secos ou de arvores vivas cascudas. Pode ser plantada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se a qualquer tipo de solo, que drenem bem as águas da chuva ou até solos argilosos, sujeito a inundações na beira de rios. Também pode ser cultivada no interior de casas ou em escritórios em vasos grandes. Mudas propagadas vegetativamente começam a produzir com 2 anos enquanto mudas feitas de sementes iniciam a frutificação com 3 a 4 anos. Plantas cultivadas dentro de casa em vasos dificilmente frutificam.

 

Mudas: As sementes são pequeninas, cremes e do tamanho de ervilhas pequenas, e podem ser lavadas em água corrente para retirada da polpa e secas na sombra por 10 horas. Convém semear superficialmente em substrato de terra vegetal ou húmus de minhoca. Deve-se colocar o substrato num frasco preenchendo 40% da altura. Irrigar levemente e manter tampado. Esse sistema de micro estufa fará com que a germinação ocorre em 20-30 dias. Depois quando as plântulas estiverem com 5 cm o transplante é realizado para sacos individuais. O crescimento das mudas é lento atingindo 30 cm com 6 a 8 meses de plantio. Pode ser propagadas por estacas maduras, retiradas das brotações laterais do tronco da planta mãe.

 

Plantando: Deve ser plantada em ambiente sombreado ou em bosques sobre arvores grandes e cascudas onde a planta pode fixar suas raízes. Se plantadas no solo e em local sombreado, abra covas com espaçamento de 4 x 4 m, pois as plantas esparramam pelo chão. As covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e ser preparadas com 20% de areia, 40% de matéria orgânica bem curtida feita de galhos e folhas triturados e 40% de terra de superfície, tudo bem misturado, deixando curtir por 2 meses antes do plantio. A melhor época de plantio é nos meses de outubro a dezembro. Para plantar em vasos, se deve escolher recipientes grandes e fortes com 40 a 50 cm de altura e 30 a 60 cm de diâmetro; estes devem ser preenchidos com pedaços de casca de arvores ou pedaços de pau secos no fundo e depois com substrato poroso e rico em matéria orgânica. Uma vez por ano jogue por baixo dos ramos 1 pá de matéria orgânica bem curtida. Se a planta estiver a céu aberto, Irrigue somente se não houver sereno/orvalho ou chuva constante, dentro da casa irrigue 2 ou 3 vezes na semana.

 

Cultivando: planta muito rústica e de fácil cultivo que não necessita de podas de galhos por não os ter. Apenas se deve fazer podas de limpeza, retirando as folhas velhas e amareladas. As raízes aéreas não devem ser cortadas. Adubar a planta 1 vez por ano durante a primavera, com 2 a 3 pás de comporto orgânico bem curtido feito de galhos e folhas triturados + 40 gramas de farinha de osso e 40 gramas de torta de mamona, polvilhados por baixo das folhas. Se ficar sem chover por mais de 1 mês, faça irrigações semanais.

 

USOS: Frutifica nos meses de fevereiro a maio. Os frutos são comestíveis mais devem ser consumidos apenas chupando a polpa, pois se morder, as sementes contem oxalato de cálcio (cristais ou agulhas em miniatura) que faz com que a língua, boa e garganta fiquem picando. Não há toxinas no fruto mais apenas esse inconveniente causado pelo formato do mineral. É por isso que os indígenas tomavam apenas o suco ou liquido do fruto espremido, coando as sementes. A planta é muito cultivada como ornamental ou em vasos dentro de casa. Essa espécie também deve ser utilizada em reflorestamentos pois seus frutos são muito apreciados por diversos animais silvestres como diversas espécies de pássaros, cuicas, gambás, micos e macacos.

 

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