GEISSOSPERMUM LAEVE FAMILIA DAS APOCINACEAE |
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FRUTOS
MADUROS |
FLORES |
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: TRINGUABA vem do tupi guarani e significa “Fruta amargosa”. Também recebe o nome de Pau-pereira, Pau-forquilha e Quina amargosa.
ORIGEM: Nativa das matas de terra firme da floresta atlântica
dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasil. Mais informações no link:
http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Geissospermum_laeve
Características: Arvore perenifólia de 5 a 16 m de altura com copa cilíndrica e afunilada com galhos ascendentes. O tronco é cilíndrico, ereto de cor acinzentada, sulcada e canelada (com canaletas), medindo 20 a 35 cm de diâmetro com casca que se descama em placas longas e estreitas. Os ramos novos são esverdeados e sericeos (com superfície igual veludo) de coloração esbranquiçada; exsudando abundante látex branco. As folhas são simples, alternadas, papiráceas (textura de papel), oblongas (mais longa que larga), lanceolada (com forma de lança) e ferrugineo tomentosa (coberta de lanugem) na faze juvenil. A lamina mede 5,5 a 8,2 cm de comprimento por 1,6 a 2,5 cm de largura, tem base cuneada (forma de cunha) e ápice acuminado (com ponta longa). As flores surgem a partir de outubro no ápice dos ramos em cimeiras axilares com inúmeras flores de 5 pétalas pubescentes de 4 mm de comprimento e de coloração róseo alaranjado. Os frutos são bagas alongadas, leitosas com carne interna branca abrigando 4 a 15 sementes discóides.
Dicas para cultivo: É bastante rudimentar, pois na natureza, ocorre em terras argilosas ou no alto de morros, suportando muito bem períodos de 3 a 5 meses sem chuva. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.800 m de altitude. No que se refere a chuvas aprecia índices variando de 1.200 a 2.000 mm anualmente. Com respeito ao tipo de solo, aprecia os terrenos bem drenados, profundos, ricos em matéria orgânica, arenosos, latossolos vermelhos ou argilosos, onde o pH é muito variável, de 4,5 a 7,0 dependendo do ambiente. A árvore é muito resistente a temperaturas baixas suportando até 3 graus negativos.
Mudas: Sementes são achatadas e oblongas (mais longa que larga), e recalcitrantes (perdem o poder germinativo em 20 dias). Elas têm índice de germinação baixo, = a 50% quando plantadas assim que tiradas da polpa. Deve ser plantada diretamente em sacos individuais, contendo substrato arenoso, rico em matéria orgânica (feito de galhos e folhas trituradas), deixados em ambiente sombreado, onde a umidade é mantida, mais nunca se deve deixar encharcar. A germinação ocorre em 40 a 70 dias e as mudas atingem 30 cm de altura com 11 meses após a germinação. A frutificação tem inicio com 5 a 6 anos de vida.
Plantando: No pomar doméstico que ficam em clima subtropical, o
espaçamento ideal é de 5 x 5 m e nos pomares em climas
tropicais, recomendo o espaçamento de 7 x 8 m. As covas devem
ter 50 cm nas três dimensões e convém adicionar aos 25 cm da superfície, 4 a 5 pás de composto feito de galhos e folhas trituradas +
50 gramas de farinha de osso + 50 gramas de torta de mamona, misturando bem
todos os componentes, e deixar curtir por 2 meses. O plantio deve ser
feito em novembro.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os
galhos que nascerem na base do tronco, ou aqueles que cruzarem para dentro da
copa ou os voltados para baixo. A adubação é feita
com 4 a 5 pás de composto feito de galhos e folhas trituradas +
50 gramas de farinha de osso + 50 gramas de torta de mamona nos meses de
novembro e dezembro, distribuindo-os a
USOS:
Frutifica
nos meses de novembro a fevereiro. O fruto é muito bonito, mais seu sabor é tão
amargo quanto ao chá de carqueja. O fruto e a casca é muito medicinal
e tem propriedades antifebris podendo o consumo do fruto ou o chá da casca
curar a dengue, a malária e a febre amarela. A arvore
é rara na natureza e muito ornamental podendo ser cultivada com sucesso em
grandes jardins.
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