FICUS ENORMIS

E

FICUS LUSCHNATHIANA

FAMILIA DAS MORACEAE

 

AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO ENVOLVIDOS PARA PODER DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA FORMA APRECIAREMOS SUA COLABORAÇÃO EM ADQUIRIR OS GUIAS FRUTAS DO MATO OU O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V. 2 PARA AJUDAR A MANTER O PROJETO, OU TAMBÉM ACEITAMOS DOAÇÕES QUE PODERÁ NOS ESCREVER SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.  

 

  

Arvore

Fícus enormis amadurecendo

Só Frutos de Fícus enormis

Folhas e frutos de Fícus luschnathiana

 

NOME INDIGENA: CAXINGUBA-Í vem do tupi guarani e significa “Arvore que dá xarope ou seiva medicinal contra verme” e o adjetivo I é diminutivo, referindo ao tamanho das folhas ou frutos. Ambas as espécies também são chamadas de Figuinho do mato, Figueira mata pau, figueira doce ou da pedra.

 

Origem: ambas as espécies ocorrem nas florestas estacionais e semideciduais, predominantemente nas proximidades de riachos ou em capoeiras de solo úmido, ocorrendo em estado natural desde Minas Gerais e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Ficus_enormis e http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Ficus_luschnathiana

 

ASSISTA AO VÍDEO PARA SABER MAIS E SE INSCREVA NO CANAL ACESSANDO O LINK:

https://www.youtube.com/watch?v=BVZH583LXG4

 

Características: Arvore de 5 a 16 m de altura com tronco é largo e espesso com sapopemas (barrigas) grandes na base, e quando a arvore é velha as raízes ficam expostas parecendo grandes escoras basais. A copa é globosa e densa de 8 a 25 m de diâmetro. O tronco exsuda látex abundante quando ferida; a casca é acinzentada e grisácea de superfície lisa com marcas espassadas de lenticelas (verrugas) horizontais. As folhas estão concentradas no ápice dos ramos e são simples, glabras (sem pelos) em ambas as faces, coriacea (de consistência rija), lanceoladas (com forma de lança), oblongas (mais longa que larga) e quando novas as nervuras dorsais são puberulentas (coberta de pelos curtos e macios praticamente invisíveis). A lamina foliar mede 4 a 23 cm de comprimento por 3 a 7 cm de largura, a base é aguda (pontuda), obtusa (arredondada) ou truncada (cortada), e o ápice é arredondado ou apiculado (ponta curta). As brotações vegetativas dos ramos são protegidas por estipulas (tipo de folha modificada) avermelhadas ou mais raramente esverdeadas, espatuladas (com forma de espátula) de 1,5 a 2,5 cm de comprimento. Os sicônios (receptáculo carnoso e oco, globoso, com uma abertura apical e flores nas paredes internas, que formam fruticulos ou sementes), surgem na axila das folhas aos pares. Esses frutos tem 1 a 2 cm de diâmetro.

 

Observações: A espécie Fícus luschnathiana é muito próxima de Fícus enormis e no meu ver deveria ser apenas uma variedade de Fícus enormis. Difere desta basicamente por ter estipulas de brotações de cor verde, folhas com ápice arredondado e fruto um pouco maior; enquanto a F. enormis tem folhas apiculadas (com ponta curta) e estipulas avermelhadas escuras e frutos pouco menores.

 

Dicas para cultivo: Tem crescimento rápido e pode ser cultivada em todo o Brasil adaptando-se a climas temperados, subtropicais e tropicais onde a temperatura média é de 13 a 26 graus, resistindo a mínimas de até – 5 graus. pode ser plantada desde os 5 m acima do nível do mar até 1.650 m de altitude, apreciando índices de chuvas que variam de 770 a 2.500 mm anuais e bem distribuídos. Aprecia qualquer tipo de solo que seja profundo e tenha boa retenção de umidade. Ela vai bem sobre terrenos arenosos na beira de rios e em latossolo (terra vermelha) e o melhor pH para boa produção dos frutos deve estar entre 5,5 e 6,7. Começa a frutificar com 2 a 3 anos.

 

Mudas: As sementes são pequeninas e os frutos apodrecidos devem ser espalhados na superfície de jardineira (40 por 20, por 15 cm de altura) e coberta com fina camada de matéria orgânica peneirada. A germinação ocorre em 30 a 40 dias e é quase total e as plântulas são transplantadas para saquinhos individuais quando tiverem 10 cm de altura e o substrato deve estar úmido, e após replantadas as mudas devem ficar em plena sombra e ser irrigadas diariamente por mais ou menos 1 mês. Depois as mudas já podem ficar sob sol pleno quando em mais ou menos + 6 meses atingirão 30 a 40 cm de altura. O composto utilizado para os sacos individuais, deve ser feito com 50% de matéria orgânica bem curtida, 20 % de areia e 30% de terra.

 

Plantando: Plantar no espaçamento de 6 x 6 m entre plantas, abrindo covas com dimensões de 50x50x50 cm. O preparo se inicia reservando os 30 cm de terra da superfície para ser misturada com 6 pás de esterco bem curtido, 500 g de calcário, 600g de cinzas. Após a mistura estar homogenia, volta-se a terra no buraco e deixa curtir por 2 meses. A melhor época do plantio é nos meses de setembro a outubro. Irrigar generosamente uma vez por semana nos primeiros 2 meses e depois somente quando faltar umidade.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser 6 kg composto orgânico + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação. A irrigação na época de floração e frutificação aumenta consideravelmente a produtividade e qualidade dos frutos.

 

Usos: Frutifica nos meses de outubro a fevereiro. Os frutos são consumidos in natura e são muito saborosos. Também podem ser utilizada na forma de sucos, geleias e sorvetes. A arvore não deve faltar em seu pomar de delicias e na arborização urbana, pois seus frutos atraem e alimentam dezenas de espécies de pássaros.

 

Consulte-nos pelo e-mail hnjosue1980@gmail.com  ou veja nosso catalogo de mudas disponíveis clicando aqui.  acompanhe-nos no Facebook

 

 

Voltar para Frutas do mato ou Voltar para família das Moraceae

 

.