EUGENIA GLANDULOSA
FAMÍLIA DAS MYRTACEAE |
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TAMANHO DO FRUTO MADURO |
FRUTOS MADUROS |
PLANTA CULTIVADA com 5 anos em Junho de 2024 |
FRUTOS, POLPA E SEMENTES |
NOME INDIGENA: CEREJA AMARELA DO ALVARO. O nome indígena não foi encontrado. Esta espécie também é chamada de Cereja amarela do cerrado e Laranjinha do Álvaro. Tem este nome porque foi encontrada e cultivada pela primeira vez por Álvaro Juarez da cidade Sacramento, MG.
Origem: Espécie rara e muito ocasional no bioma do cerradão e do cerrado (lato sensu) e endêmica dos estados de Goiás e Minas Gerais Brasil. Mais informações no site: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Eugenia_glandulosa
OBSERVAÇÕES: A espécie foi encontrada pelo Alvaro Juarez e chegaram para mim através do amigo Diego Techera em 2018. Ganhei 3 sementes, germinaram duas e apenas uma planta desenvolveu e produziu os primeiros frutos em 2022. A fruta dessa espécie na natureza é muito acida, mais quando cultivada em solos do tipo latossolo ou argiloso, a fruta cresce bastante e deixa de ser acida. Podemos comparar o sabor dela com uma uvaia doce com sabor cítrico da melhor laranja que você já tenha provado! Antes essa espécie recebia o nome de Eugenia heringeriana.
Características: Arvoreta de tronco curto, bifurcado e com raízes do tipo xilipódio (um tipo de batata para armazenar agua e nutrientes). A planta pode formar moita ou arvoreta de 1 a 3 m de altura com ramos curvos voltados para o chão. É facilmente identificada por se observar ramos pubescentes e laminas ou tecido folkiar com pontos glandulares visíveis em ambos os lados sobre a luz solar. O trono é cilíndrico, medindo de 5 a 10 cm de diâmetro, com coloração creme e pardacenta. As folhas são simples, opostas, cartáceas (textura de cartolina), medindo 3 a 8,5 cm de comprimento por 2 a 3,8 cm de largura, com base cuneada (forma de cunha e ápice agudo (com ponta curta). As flores surgem em racemos (tipo de cacho) com 1 a 6 nós, de 6 a 10 mm de comprimento, pubescentes (cobertas de pelinhos), de onde nascem 1 a 2 flores brancas de 18 a 24 mm de comprimento, protegidos por brácteas ovadas e ciliadas. Quando abertas tem pétalas brancas de 5 a 7,5 por 3 a 5 milímetros, com muitos estames de 5 a 7 mm de comprimento. Os frutos são arredondados ou levemente piriformes com 2,5 a 4,2 cm de comprimento por 1,7 a 3,4 cm de largura, com pele fina amarelada ou alaranjada, envolvendo polpa gelatinosa e densa da mesma cor e muito saborosa. No centro desta parte carnosa existe uma semente grande, globosa de 8 a 12 mm de comprimento.
Dicas para cultivo: plantar preferencialmente em local sempre ensolarado ou em vasos grandes onde pegue sol da manhã até as 12 horas. Pode ser cultivada em solos arenosos, argilosos, latossolos vermelhos ou amarelos, profundos com boa drenagem e fertilidade e com pH entre 5,1 a 6,8. Resiste bem a ventos fortes, a geadas anuais de até 3 graus negativos e a secas de 5 a 7 meses sem chuva. Pode ser cultivada ao nível do mar até 1200 m de altitude e com temperaturas anuais médias entre 08 a 40 graus.
Mudas: apresenta crescimento rápido, atingindo 60 cm com 2 anos e a frutificação se inicia com 3 anos após o plantio. A multiplicação é feita por sementes frescas e limpas que deve ser plantadas diretamente em saquinhos individuais contendo substrato feito de 30% de areia de rio, 30% de terra vermelha e 40% de matéria orgânica bem curtida. As sementes têm 90% de poder germinativo e começam a nascer entre 35 a 95 dias e as mudas atingem 35 cm com 10 a 12 meses de idade. Pode ser plantada no local definitivo num espaçamento de 4 ou 5 m entre plantas a depender do tipo de solo.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol ou na meia sombra. Plantar em covas quadradas com 50 cm nas 3 dimensões, adicionando 50 gramas de farinha de osso, 100 gramas de cinzas e 5 a 8 pás de matéria orgânica bem curtida. A melhor época de plantio é de novembro a dezembro. Após plantada, irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada. Para cultivar em vasos use os de barro como medida de 50 cm de altura e 40 cm de diâmetro. Coloque no fundo do vaso uma camada de 5 cm de pedra para drenar bem a água e utilize substrato feito de 50% de terra vermelha, 20% de areia e 30% de composto orgânico bem curtido.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser 1 a 3 pás de composto orgânico bem curtida + 40 gr de farinha de osso e 50 gramas de cinza de madeira ou torta de mamona. Depois use a mesma quantia ano após ano. É uma planta muito resistente a seca, a pragas e doenças. Essa espécie suporta geadas leves.
Usos: Frutifica nos meses de janeiro a março. A planta pode ser cultivada em projetos paisagísticos como ornamental e não pode faltar na recuperação de áreas degradadas, pois seus frutos alimentam a ave-fauna. As flores surgem em grande quantidade no inicio da primavera, são aromáticas e tem grande potencial melífero. Os frutos podem ser colhidos manualmente quando estiverem bem maduros na plantas ou pode se coletar os frutos caídos no chão sob a copa da planta. Pode ser consumida in natura, apenas comendo a polpa carnosa, que tem sum sabor bem equilibrado que lembra uma mistura de uvaia doce com uma excelente laranja! Cerca de 3 kg de frutas maduras despolpadas em uma vasilha, pode render 2 litros de suco puro e concentrado. Utilize 100 ml para fazer 1 litro de suco adicionando 900 ml de agua e adoçando a gosto! A polpa concentrada pode ser utilizada para fazer sorvetes, frisantes, sucos, gelatinas, geleias e bolos. É uma espécie que não pode faltar num belo pomar coleção de frutíferas.
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