ECCLINUSA RAMIFLORA

 

FAMÍLIA DAS SAPOTACEAE

 

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COPA ACIMA E FRUTAS ABAIXO

TRONCO

FOLHAS

FRUTOS E SEMENTES

 

ATENÇÃO: AS PLANTAS QUE EU CONSEGUI INFELIZMENTE MORRERAM POIS PLANTEI NO SOL. POR ISSO QUEM TIVER MUDAS OU SEMENTES DESSA ESPÉCIE, POR FAVOR ENTRE EM CONTATO COMIGO!

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: GUACÁ vem do tupi guarani e significa “Fruta que cola ou gruda”, referindo-se ao látex colante exsudado pelo fruto que não está totalmente maduro. Também chamada de Banana do mato, Jaraí e Uacá.

 

Origem: Nativa da floresta atlântica do bioma floresta ombrófila densa, sendo mais comum nas beiras de rios, e aparecendo mais raramente nas encostas úmidas. Ocorre naturalmente desde o sul da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, Brasil. Mais informações no link:

 http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Ecclinusa_ramiflora

 

OBSERVAÇÕES: FRUTIFERA NATIVA E MUITO RARA, OCORRENTE NA MATA ATLÂNTICA DA CIDADE DE PARAIBUNA SP. O FRUTO TEM CASCA FINA, E POLPA CREMOSA LEVEMENTE FARINÁCEA. A GERMINAÇÃO É DIFICIL E O CRESCIMENTO DA PLANTA MUITO LENTO. INTRODUZIDA NO SITIO FRUTAS RARAS EM MARÇO DE 2.010. HOJE, AS MUDAS PLANTADAS ESTAO SE DESENVOLVENDO BOM EM PLENO SOL.

 

Características: Arvore que atinge 5 a 10 m de altura, com copa cilindrica e ramificada; porém quando cultivada cresce de 4 a 5 m altura. O tronco é cilíndrico, esguio, lactescente (exsuda ou escorre leite quando ferido), com casca fina de coloração cinzento esbranquiçada. As folhas são alterno-espiraladas, simples, inteiras, oblongas (mais longa que larga) sendo facilmente identificada pela nervação secundaria que é proeminente e paralela na face inferior da folha. A lamina foliar mede de 12 a 25 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura, tem base aguda (que se afina bruscamente) e ápice lanceolado ou acuminado (com ponta longa e estreita), estado sob pecíolo de 1,8 a 2,5 cm de comprimento. Conforme o nome cientifico diz as flores nascem nos ramos desnudados abaixo das folhas. As flores são minúsculas, medindo 3 a 4 mm de altura e tem pétalas cremes. Os frutos são drupas de cor amarelo escuro quando madura com casca lisa ou esparso-sericea (com pelos cobertos de cera), medindo 2 a 4 cm de diâmetro, com casca fina amarela e polpa massuda, meio farinácea e grudenta envolvendo 1 a 4 sementes brilhantes de 1,2 a 1,6 cm de comprimento.

 

Dicas para cultivo: Arvore de crescimento lento em climas subtropicais, mais que desenvolve-se mais e com maior porte em climas tropicais. Em lugares onde ocorre geadas constantes no inverno é importante cobrir e proteger a planta até atingir 1,5 m de altura. Após atingir esse tamanho a planta se torna resiste a geadas de -3 grau. Pode ser cultivada em todo o Brasil, pois, vegeta bem em qualquer altitude. O solo pode ser profundo, úmido, acido, com constituição arenosa ou do tipo branco (argila branca) e latossolo (terra vermelha) e com boa fertilidade natural com pH acido a neutro (entre 4,5 a 6,2). A arvore inicia a frutificação a partir do 6 ou 8 ano, dependendo do clima e práticas culturais. A planta jovem é sensível a secas ou falta de chuva por mais de 3 meses na faze juvenil (1 e 2 ano), e por isso é necessário fazer algumas regas pelo menos a cada 10 dias na época de seca.

 

Mudas: As sementes são arredondadas e achatas em um lado, com casca lisa e brilhante de coloração amarronzada. Perdem o poder germinativo se secarem totalmente. Por isso é bom plantar logo que retiradas do fruto e limpas da polpa. Germinam em 40 a 60 dias se forem plantadas diretamente em sacos individuais contendo substrato rico em matéria orgânica. Tanto na faze de germinação ou de crescimento a planta aprecia ambiente sombreado e úmido. As mudas atingem 35 cm com 10 a 12 meses de cultivo.

 

Plantando: Pode ser plantada em pleno sol ou na sombra. Em climas mais frios deve ser plantada num espaçamento 5 x 5 m e em climas mais quentes num espaçamento de 6 x 6 m. No primeiro ano deve receber irrigação constante. As covas devem ter 50 cm de altura, largura e profundidade e ser preparadas (com os 30 cm da superfície) misturando 300g de calcário e 500g de cinzas, 30% de areia branca de rio e 5 a 6 pás de matéria orgânica bem curtida. A melhor época de plantio é o mês de novembro e dezembro.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco ou aqueles que estiverem voltados para o interior da copa. Adubar com composto orgânico, pode ser 4 pás de composto orgânico bem curtido + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. É importante manter o pé da planta numa circunferência de até 80 cm ser mantida coberta com capim seco folhas ou cascas de madeira triturada.

 

Usos: Frutifica de janeiro a março. Os frutos têm polpa meio farinácea e é úmida, tendo gosto de doce de leite com coco, sendo muito saborosos para consumo in natura. A polpa tem grande potencial para produzir ótimos suco com leite, doces e sorvetes. As flores são produtoras de néctar e pólen para abelhas silvestres. Essa espécie é uma outra joia da mata atlântica que precisa ser preservada e melhorada para cultivos intensivos.

 

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