PSIDIUM SALUTARE var. MUCRONATUM

 Antes Psidium luridum

FAMILIA DAS MYRTACEAE

 

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PLANTA

FLORES

Flores

Frutos Maduros

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: ARAÇÁ VERDE DO CAMPO, o nome indígena vem do tupi guarani e significa “Fruta que tem olhos” isso em ração das sépalas persistentes. Também é chamado de Araçá de areia e Araçá-guabiroba.

 

ORIGEM: Espécie de ampla distribuição e presente nos cerrados e campos abertos dos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, e chegando até o Rio Grande do Sul, Brasil e Argentina. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Psidium_salutare

 

Características: É um arbusto de 20 a 80 cm de altura com xilopódio subterrâneo (tipo de batata de armazenamento de água) com diversos ramos partindo da base. Essa espécie pode ser facilmente identificada pelos ramos glabros (sem pelos) e quadriláteros ou quadradinhos. As folhas são simples, opostas, de consistência coriácea (semelhante ao couro), lanceoladas (forma de lança), medindo 2,5 a 6 cm de comprimento por 1,5 a 2,3 cm de largura; com base cuneada (com forma de cunha) e ápice acuminado (com ponta longa); podendo ser facilmente identificada por ser discolor. As flores são hermafroditas, nascendo em pedúnculos de 5 a 10 mm, unifloros, com flor grande, medindo de 1,8 cm na antese, com 5 pétalas brancas e arredondadas, com numerosos estames (tubos masculinos) no centro. Os frutos são bagas suculentas de até 1,2 a 2 cm de comprimento por 1,5 a 2 cm de largura, de cor amarelo esverdeado mesmo quando maduro, com polpa carnosa, e interior gelatinoso com algumas sementes grandes.

 

Dicas para cultivo: É planta de crescimento lento, mais adapta-se a diversas condições climáticas, aparecendo na beira de estradas em solos arenosos, avermelhados ou amarelados. Pode ser cultivada desde 200 a 1.000 m de altitude em terrenos de consistência arenosa ou latossolos (terra vermelha ou amarelada) que tenha ótima drenagem da água das chuvas. É resistente a geadas com até - 3 graus negativos e a secas de até 5 meses sem chuva. Pode ser cultivado em vasos e começa a frutificar com 2 a 3 anos.

 

Mudas: Suas sementes medem 3 a 4 mm, são reniformes (formato de rim), de cor castanha e ortodoxas (com casca dura e que conservam poder germinativo por mais de 1 ano). Convém plantar 2 ou 3 sementes diretamente em saquinhos individuais contendo substrato feito de 50% de terra vermelha e 50% de matéria orgânica. (para germinarem melhor é importante quebrar a dormência por colocar em 1 minuto após tirar a água fervida do fogo, deixando as sementes na água até estas esfriarem. A germinação ocorre em 60 a 100 dias e as mudas atingirem 15 cm de altura em 9 a 10 meses após a germinação. É melhor formar as mudas em pleno sol com irrigação dia sim dia não.

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol num espaçamento 2 ou 2 m; em covas que devem ter 50 cm de largura, profundidade e altura. Deve-se misturar com os 30 cm de solo fértil iniciais, 4 pás de areia saibro + 4 pás de esterco bem curtido, 300 g de calcário e 1 kg g de cinza de madeira. Deixar curtir por 2 meses e fazer o plantio entre outubro a dezembro. Depois é só irrigar 10 l de água após o plantio e uma vez por mês se não chover. Para plantar no vaso (de 50 cm de altura por 40 cm de largura) deve ser usado terra vermelha e a mesma mistura indicada acima, tomando o cuidado apenas de colocar uns 4 cm de pedra no fundo do vaso para ocorrer uma drenagem rápida.

 

Cultivando: A planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se fazer capinas periódicas para que o mato não sufoque a planta. Não é preciso fazer podas nessa espécie. Adubar com composto orgânico, pode ser 1 pá de cama de frango + 20 g. de N-P-K 10-10-10 distribuídos em círculos à 5 cm de profundidade e distanciados 10 cm do caule.

 

Usos: Frutifica de fevereiro a maio. Os frutos podem ser consumidos in natura e utilizados para fazer sucos refrescantes. As flores são produtoras de néctar e pólen para abelhas nativas. Esta espécie deve fazer parte de projetos de revegetação de áreas de cerrados campestres. É muito rara e precisa ser preservada.

 

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